top of page

ISO 56001-Gestão da Inovação-parte 2

  • amancioconsulting
  • 22 de out.
  • 3 min de leitura
ree

Nesta postagem vamos apresentar uma versão prática da ISO 56001 com um plano de implementação em 90 dias, dividido em: fases semanais, entregáveis, responsáveis e indicadores para facilitar a execução.


Visão geral prática


Objetivo: estabelecer um sistema de gestão da inovação que seja repetível, mensurável e alinhado à estratégia.


Escopo: aplicar aos processos-chave de geração de ideias, seleção, desenvolvimento, implementação e avaliação de resultados.

Estrutura básica (adaptável): Contexto da organização → Liderança → Planejamento → Suporte → Operação → Avaliação de desempenho → Melhoria.


Fase 1: Plano de implementação em 90 dias (faseado por semanas)

Descoberta e alinhamento (Semanas 1–2)

Objetivo: obter alinhamento estratégico, mapear stakeholders e identificar áreas piloto. Entregáveis:

  • Carta de visão de inovação aprovada pela liderança.

  • Mapa de partes interessadas (stakeholders) e suas expectativas.

  • Áreas piloto definidas (ex.: produto/serviço, processo interno, experiência do cliente).

Diagnóstico inicial de capacidades (competências, ferramentas, dados disponíveis).

Ações-chave:

  • Reuniões com liderança para alinhar objetivos e governança.

  • Levantamento de processos atuais de inovação informal.

  • Definição de critérios de seleção de ideias (valor para cliente, viabilidade, riscos). Indicadores: -% de stakeholders-alvo engajados.

  • 2 áreas piloto aprovadas.


Fase 2: Estruturação do sistema (Semanas 3–5)

Objetivo: desenhar o sistema de gestão da inovação (políticas, processos, métricas). Entregáveis:

  • Política de inovação e objetivos alinhados à estratégia.

  • Mapa de processos de inovação (ideação, triagem, desenvolvimento, implantação, avaliação).

  • Indicadores-chave (KPIs) iniciais.

  • Metadados de governança e papéis (quem faz o quê). Ações-chave:

  • Desenho dos processos com etapas, entradas/saídas, responsáveis.

  • Definição de governança: comitê de inovação, com participação de áreas.

  • Seleção de ferramentas de suporte (software/trainings). Indicadores:

  • 100% dos processos mapeados.

  • KPIs definidos e aprovados (ex.: tempo de ciclo, taxa de passagem de ideia para projeto, ROI esperado).


Fase 3: Capacitação e pilotos iniciais (Semanas 6–8)

Objetivo: formar a equipe, treinar, iniciar pilotos de inovação.

Entregáveis:

  • Programa de treinamento (workshops, materiais, vídeos) para equipes.

  • Projetos piloto com objetivos, milestones e recursos.

  • Primeiro conjunto de ideias registradas no sistema. Ações-chave:

  • Treinamento de equipes-chave (gerenciamento de projetos, avaliação de impacto, prototipagem).

  • Lançamento de 2–3 projetos piloto com metas claras.

  • Criação de backlog de ideias com critérios de priorização. Indicadores:

  • Taxa de participação no treinamento.

  • Progresso dos pilotos (milestones atingidos).

  • Número de ideias cadastradas no sistema.


Fase 4: Implementação inicial e monitoramento (Semanas 9–12)

Objetivo: avançar com implementação de pilotos, consolidar métricas, ajustar governança. Entregáveis:

  • Relatórios de progresso dos pilotos (resultados preliminares, aprendizados, próximos passos).

  • Painel de KPIs de inovação (dashboard simples).

  • Procedimentos de melhoria contínua baseados em dados. Ações-chave:

  • Executar implantação dos pilotos conforme plano.

  • Reuniões de revisão com o comitê de inovação para decisões de continuidade.

  • Ajustes nos processos com base em feedback. Indicadores:

  • Percentual de pilotos no estágio de implementação.

  • Desempenho inicial versus metas (ex.: valor gerado, custos).

  • Adoção de mudanças pelas áreas envolvidas.


Estrutura de governança sugerida (alto nível)

  • Liderança: Cúpula executiva com visão clara de inovação e apoio de recursos.

  • Comitê de inovação: revisão de portfólio, priorização, alocação de orçamento, governança de riscos.

  • Proprietários de processo: responsáveis por cada etapa (ideação, desenvolvimento, implantação, avaliação).

  • Times operacionais: equipes multifuncionais envolvidas nos projetos piloto.


KPIs iniciais recomendados

  • Tempo de ciclo da ideia ao projeto aprovado (lead time).

  • Taxa de conversão de ideias em projetos viáveis.

  • Valor estimado de benefício (ROI) por projeto.

  • Taxa de adoção de soluções implementadas.

  • Satisfação de clientes internos/externos com as inovações.

  • Taxa de melhoria contínua (nº de ações de melhoria registradas e fechadas).


Roteiro de ações rápidas (checklist)

  • Alinhar visão de inovação com liderança e comunicar ao resto da organização.

  • Identificar áreas piloto e stakeholders-chave.

  • Mapear processos atuais e desenhar o modelo de governança.

  • Definir políticas, papéis e responsabilidades.

  • Selecionar ferramentas de gestão da inovação (ex.: software de ideias, dashboards).

  • Desenvolver programa de treinamento básico (geração de ideias, priorização, gestão de projetos).

  • Lançar 2–3 pilotos com metas claras.

  • Implementar painel de KPIs simples e rotinas de revisão.

  • Realizar primeiras sessões de melhoria contínua com base em dados.


Fale conosco na Amancio Quality Consulting - podemos assessorar nos conceitos e implantação de um Sistema de Gestão de Inovação em sua empresa.



 
 
 

Comentários


Post: Blog2_Post

AQC 

Formulário de inscrição

Obrigado!

(19) 99895-3115

  • Facebook
  • LinkedIn
  • Blogger
  • Twitter
  • YouTube

©2020 por Amancio Quality Consulting. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page